sábado, 26 de setembro de 2015

Xaile dos Aranhiços

E assim se iniciou mais um projeto de um Xaile a que apelidei de Aranhiços.

Tinha este novelito que me tinha sido oferecido pela minha Madrinha do blog, então toca a idealizar mais um Xaile para o nosso projeto do Grupo Tricotar Ideias.

Embora pareça complicado o esquema, faz-se muito bem sem stress e bem depressa, novamente me deparei com pouca lã, mas também porque não tenho grande experiência neste campo, mas lá foi andando... era altura de pensar como seria o acabamento, nada melhor que recorrer à Madrinha,pois esta lã tinha sido adquirida no norte e não encontrei nada que se aplicasse.

Toca a dar volta às caixas e ver qual era a cor que se aplicava melhor, optei por verde e bordeaux, penso que o resultado não foi assim tão mau.

 


Para quem não sabia fazer o bloqueamento, já estou perita, pois já lá vão 5, em pouco tempo.


O local escolhido desta vez foi a Praia da Marinha em Benagil, a tarde não estava muito risonha, mas não desanimei.


Quando acabo um Xaile fico sempre com a curiosidade de fazer logo o bloqueamento para ver como fica, pois é esta técnica que nos dá na realidade a beleza do trabalho.



Nunca tinha ido para estas bandas, achei deslumbrante certos ângulos de fotografia, mas estava tudo muito seco.








 

 

 

  Minha mãe DªMaria e filhota acompanharam-me neste passeio.
  


Pronto... finalmente dou por terminada a saga dos Xailes.

domingo, 20 de setembro de 2015

Açorda de Marisco


Já algum tempo que me andava a apetecer fazer açorda de marisco, nada melhor que fazer a vontade  ao nosso desejo.


Ingredientes : berbigão, ameijoas, camarão, mexilhão, pão, coentros, cebolinho, alhos, cebola, louro, ovo, azeite e a água da cozedura dos respectivos mariscos.

Comecei por abrir o berbigão, as ameijoas, o mexilhão (retirei o cabelo)  e cozi o camarão, reservei a água.


Fiz um refogado, com a cebola, alhos, cebolinho, coentros, louro e o azeite.


Deitei o pão sobre a água da cozedura dos mariscos, deixei amolecer um pouco.


Esta parte nunca tinha feito assim, fiz um refogado com alhos azeite e coentros e passei o marisco todo. 


Juntei o pão demolhado ao refogado inicial, fui juntando a água para não ficar muito seco.


Agora era a vez de juntar o marisco.


Pus um ovo no centro e enfeitei com os camarões que tinha reservado.



Uma delicia !

Xaile Olívia

Este projeto foi muito complicado, pois foi um faz desmancha que até já estava prestes a ficar mesmo de lado, se não fosse a minha persistência não tinha pernas nem para começar quanto mais para andar, um esquema sem legendas que parecia ser muito simples mas para quem nunca tinha feito não passava da décima volta.... devo ter desmanchado mais de 100 vezes, até que desesperada fiz o meu próprio esquema e correu sobre carris....

Esta lã foi-me trazida do Porto , adorei trabalhar, é muito macia e nem parece que tem de composição: lã merino 55% e algodão 45%, parece que estamos a trabalhar uma linha fina 100% algodão, trabalhei o tricot com agulhas 3,5 e o crochet 2,5.

Já algum tempo idealizava fazer um xaile nestas duas cores, o vermelho boi e o preto.


Tive algumas ideias para finalizar o xaile, mas conforme o tempo ia andando ocorriam-me as mais diversas formas de finalizá-lo.


Cheguei a pensar que talvez fosse ficar muito pequeno, pois mais uma vez estava limitada a dois novelos por cor, mas deu e sobrou.

Fiz o bloqueamento através do mesmo processo já explicado noutro post.


O local escolhido desta vez foi O Moinho de Água Poucochinho no barranco dos Pisões  Monchique.






Não é altura para as lindas paisagens de queda abundante de água, mas deu para ouvir o barulho relaxante da sua passagem pelas pedras. 
 



 Não fiquei indiferente aos castanheiros que já começaram a deixar cair os seus ouriços, umas belas castanhas deram para fazer as alegrias de outros tempos.






A sombra do Xaile Olívia.